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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Mais de 160 mil pessoas participam da 14ª edição do Festival Sesc de Inverno 2015

SESC RIO
Mais de 160 mil pessoas participam da 14ª edição do Festival Sesc de Inverno 2015

O maior evento cultural do estado foi encerrado com grandes shows de Zeca Pagodinho, Emicida e Suricato

Cerca de 350 atividades culturais, 570 artistas envolvidos e 750 horas de programação. Ainda assim o público queria mais. Isto comprova o sucesso da 14ª edição do Festival Sesc de Inverno, que entre os dias 24 de julho e 2 de agosto agitou a Região Serrana e superou todas as expectativas. Consagrado em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, o festival se consolida como o maior evento cultural do estado do Rio de Janeiro por sua grandeza, por sua capacidade de dialogar com os mais diversos públicos (há atrações para crianças, jovens, adultos e idosos e também para toda familia), por seu alcance (a programação ocupa as quatro unidades do Sesc na Região Serrana, praças, parques e avenidas), pela multiplicidade de linguagens (música, teatro, artes visuais, dança, cinema, oficinas, debate, literatura, jogos e performances), por ser acessível a toda a população (cerca de 85% da programação tem entrada franca e as demais tem preços que variam entre R$5, para quem tem carteira do Sesc, e R$20) e muito mais. Por isso que as 165 mil pessoas presentes nas atividades vibravam com as apresentações e pediam bis. Para o público, foi um festival de novidades.

Entre as novidades desta edição, destaque para os ‘Territórios’ – o Sesc levou uma variada programação que combinava cultura com sustentabilidade, esporte e ação social a praças, avenidas e bairros de cada cidade e contou com uma grande adesão de pessoas. Outra ‘boa nova’ que deu muito certo foi o “Não lugar” (após as apresentações o público se reunia em um espaço de convivência e diálogo entre artistas, moradores e visitantes, que virava palco para expressão de múltiplas linguagens com cena gastronômica, caricaturistas, bandas locais, músicos convidados e microfone aberto). Através destas iniciativas, o festival reafirmou que a arte não impõe limites.

O formato também foi inovador. Foram dez dias consecutivos de atividades, em um festival concebido a partir de curadoria coletiva. Não apenas pela equipe do Sesc no Rio, mas também por representantes do Sesc de diversos estados no país. A partir daí, o público pode acompanhar de perto muito do fazer artístico do cenário nacional, com a participação de artistas e grupos de Pernambuco, São Paulo, Santa Catarina, Ceará, Mato Grosso do Sul, entre outros, além de Rio de Janeiro e atrações locais. Rompendo fronteiras, o Festival Sesc de Inverno também recebeu uma atração internacional, a companhia de dança italiana eVolution Dance Theatre, que em sua primeira turnê no Brasil apresentou o espetáculo ilusionista “Firefly”, encantando a todos.

A cada edição, o Festival Sesc de Inverno conquista mais o público e supera os objetivos. Não é só oferecer entretenimento. A finalidade é provocar na plateia a reflexão e a inquietação ao estimular um novo olhar sobre a cultura através da democratização da arte. Com a reflexão, o público se torna mais consciente e reforça a construção de uma cidadania mais sólida e propositiva.

O fio condutor do pensamento deste festival foi a memória. Não se trata da memória do passado, memória vivida, mas a memória que é permanentemente construída no presente. Através da arte, a constante construção e desconstrução da memória, pois no momento presente, a arte já se torna memória. O festival é o espelho da vasta programação que já acontece em todas as unidades do Sesc Rio ao longo do ano.

Nesta 14ª edição do Festival Sesc de Inverno, ocuparam os palcos das unidades do Sesc na Região Serrana e os de espaços públicos artistas populares no sentido mais amplo do termo: os mais conhecidos da população mas também os que apresentam novas propostas, projetos culturais que se propagam através de linguagens diferenciadas, como as performances, uma forma de atuação bem próxima do público e também com a participação das pessoas muitas vezes, em uma comunicação ampla que transforma todos em protagonistas. O Sesc abre espaço para uma programação inovadora e criativa. A construção coletiva e uma visão mais ampliada das manifestações culturais.

Também participaram desta edição do festival nomes como Gal Costa, Zeca Pagodinho, Emicida, O Rappa, Antonio Fagundes, Hermeto Pascoal, Rio Maracatu, Nicolas Krassik, Wagner Tiso e Tunai, Kleiton e Kledir, Cia Amok de Teatro, O Teatro Mágico, eVolution Dance Theatre, Gregório Duvivier, Jorge Salomão, Hermínio Bello de Carvalho, entre muitos outros artistas de expressão. Mas, acima de tudo, esteve presente uma grande parcela da população de Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo, da capital, de municípios vizinhos. É para o público que o Sesc realiza este e muitos outros eventos. O festival é uma lente de aumento das atividades que são realizadas e oferecidas, especialmente aos comerciários e seus dependentes, durante todos os dias do ano contribuindo para formar indivíduos mais conscientes de seus papeis na sociedade, com muita cultura e conhecimento.

Fonte:Edilene de Medeiros Mota
Assessoria de Imprensa / Sesc Rio

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